quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Sonhor

Em um sonho Hare Krishna, sem começo, meio e fim, ou meio, fim e começo, no meio de uma explosão de bombas de silício, sob uma árvore edênica no mar de cazemira. Olhei nas cinco direções e não achei na sexta, quando uma onda de trezentos megahertz de altura mergulhou no relógio da parede de Londres. Tentei ler os algarismos em sânscrito, mas a resposta era algo em torno de dois. Atravessei a rua e cheguei na Dinamarca, calor de cinquenta graus, derreteu o chão e cai na toca do coelho, só que o coelho tinha sido devorado por um lobo subnutrido do terceiro mundo. O lobo sorriu e disse que alguém devia estar errado, perguntei quem, ele disse alguém e saiu correndo atrás de soldados em forma de cartas de baralho. O dia ficou frio e a noite também, dormi e acordei e acordei. Tentei voltar para aquele sonho, só que entrei em um outro com templários de cabelo Woodstock e barbas postiças e óculos sem lentes, mas nesse você também não estava lá. Por mais que procure você nunca está.

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